terça-feira, 24 de junho de 2008


QUE TAL FALARMOS DE "AUTO ESTIMA"?

No decorrer deste primeiro período aprendemos muito sobre novas tecnologias, computação gráfica, ética e responsabilidade social em vários aspectos, as diversas formas de comunicação no contexto contemporâneo e na comunicação e relações interpessoais é relevante citar um dos últimos temas em questão, "A AUTO ESTIMA".

Acredito que o sucesso está diretamente ligado naquilo que somos, de dentro prá fora.

Como já sabemos, a Auto-estima é o sentimento que faz com que a pessoa goste de si mesma, aprecie o que faz e aprove suas atitudes. É um dos mais importantes ingredientes do nosso comportamento. Esse conceito se desenvolve desde muito cedo na relação da criança com os outros.
As figuras paternas atuam como espelhos que desenvolvem determinadas imagens ao filho. O afeto é muito parecido com o espelho. Quando demonstro afetividade por alguém, essa pessoa torna-se meu espelho e eu me torno o dela, refletindo um no sentimento do afeto do outro, desenvolvendo um forte vínculo de amor- essência humana em matéria. É nessa interação afetiva que desenvolvemos nossos sentimentos positiva ou negativamente e construímos a nossa auto-imagem.

AUTO-ESTIMA ESSENCIAL

A auto-estima essencial é gratuita. É a que recebemos dos nossos pais assim que nascemos, simplesmente porque nascemos, porque somos seus filhos amados ou não. Há situações extraordinárias em que eles amam neuroticamente ou mesmo odeiam seus filhos.
Como odiar um filho não é algo aceito social e normalmente, muitos podem compensar esse "ódio" por meio de extremo cuidado ou da negligência diante de perigos e de riscos de vida. Isso é apesar de complexo muito comum.

AUTO-ESTIMA FUNDAMENTAL

A auto-estima fundamental é conquistada quando somos bem-sucedidos e quando apreciamos algo que realizamos. Se essa realização é produto de nossa capacidade, isto é da nossa pessoa sem depender de terceiros, nem de nossos pais, ela alimenta a aprovação de nós mesmos e nossa íntima (e saudável) vaidade pessoal.
O que conseguimos com nossos esforços produzirá ótimas sensações, desde um pequeno prazer até a plena sensação de vitória absoluta.
Na infância, a auto-estima fundamental é alimentada toda vez que a criança realiza alo e isso pode ser dimensionado. Porém, aplaudir ou reprovar fora de hora, quando não é realmente merecido, destrói essa auto-estima. Quando os pais fazem tudo pelo filho, mesmo aquilo que ele é capaz de fazer, estão prejudicando essa auto-estima.
Tanto a auto-estima essencial como a fundamental estão presentes em todas as atitudes. Conforme o estado, momento ou desenvolvimento em que a pessoa se encontra, um mesmo fato pode alimentar ou desnutrir a auto-estima.
Como vimos, o ser humano já nasce com o sentimento de importância a que Freud chama de narcisismo primário.

Em cada um de nós há, no mínimo, três pessoas:

a) o que achamos que somos;
b) o que os outros pensam que somos;
c) o que somos realmente.

FINALIDADE

O que é auto-estima?
É a avaliação pessoal, senso do valor próprio.

Qual sua finalidade?
Sua principal finalidade é manter o indivíduo em equilíbrio, serenidade, brandura e felicidade, ou seja, uma boa interação do seu mundo interno com o mundo externo (meio ambiente).

Como desenvolver a auto-estima (perdida)?
Quando a pessoa começa a confiar em si e em sua capacidade de se auto-gerir. Quanto mais se acredita que se pode fazer, mais se consegue. É importante ensinar à criança, jovem ou adulto que ela pode fazer algumas coisas bem e que pode ter problemas com outras coisas. E que esperamos que faça o melhor que puder.
Também é importante admitirmos nossos próprios erros ou fracassos.
É importante sabermos que não somos perfeitos e reconhecer logo isso, ou seja, superar as frustrações que a vida nos impõe.
Criar bons sentimentos, acreditar em si, procurar incentivos, saber que tem direito de sentir-se importante, que "pode aprender", que "consegue".
Quando for uma criança, o cuidado reside em adequar tarefas que cabem a cada idade e permitir que ela tente, por exemplo: jogar objetos no lixo, guardar os brinquedos, solicitara a ajuda da criança partilhando com ela pequenos afazeres e vale até aplausos a suas conquistas. Assim ela forma um conceito positivo de si mesma.
E para desenvolver esse sentimento, estimulá-lo quando a pessoa sentir que não tem condições de realizar algo.

O que causa a baixa auto-estima?

Falta de "perdão":
É quando a pessoa não consegue se livrar de dúvidas emocionais, como, abandono, vítima de uma injustiça, etc.

Auto-imagem negativa:
É quando a pessoa não vislumbra aspectos positivos, por exemplo: não vê luz no fim do túnel, poço existencial em que está mergulhando.

Indecisão:
É quando a pessoa não sabe o que fazer, que rumo tomar. O "ego" é invadido por dúvidas, angústia, etc.

Mágoa, ira, psicoenergia destrutiva:
Uma pessoa que se diz magoada, na verdade ela está dizendo que não consegue aceitar suas imperfeições, pois a mágoa está ligada à perda. E isso requer um esforço energético muito alto e quase sempre deixa o indivíduo sem reservas. Daí a apatia e o desânimo.

Conseqüências da baixa auto-estima
· Neutraliza nosso potencial: O indivíduo não se sente capaz de produzir, não há crescimento.
· Impede os sonhos: O indivíduo não consegue se projetar mais no futuro de forma construtiva.
· Prejudica a relação interpessoal: O relacionamento com o outro fica precário, não há uma realimentação de "feedback".

Resolvendo o problema da auto-estima
· Quando fica claro que a auto-estima está muito baixa, é necessário:
· Reprogramar a memória;
· Procurar viver no limite da capacidade;
· Estabelecer um perdão multilateral (mesmo que simbólico);
· Lazer, Cultura, Boa música, ou seja, desenvolver bons hábitos ou reativá-los;
· Reconhecer o que é patológico do que é uma pequena crise existencial;
· Buscar uma orientação terapêutica

Algumas idéias que fazem crescer a auto-estima:

- Abraço de corpo e alma;
- Beijo estalado;
- Sorriso verdadeiro;
- Elogio verbal simples e direto;
- Relato casual sem exageros com outros membros da família;
- Uma sida só com você;
- Fazer companhia a alguém que você estime;
- Olhar para as pessoas nos olhos;
- Saber perdoar a si e aos outros;
- Não adiar uma alegria;
- Dar às pessoas uma segunda chance;
- Não se privar de ter esperança.


"AS NOSSAS GRANDES VIAGENS NÃO SÃO AQUELAS QUE NOS LEVAM PARA O EXTERIOR E SIM AQUELAS QUE NOS LEVAM PARA DENTRO DE NÓS MESMOS".

BETH REIS - POK TA POK
24/06/08

4 comentários:

Anônimo disse...

Para mim auto estima vem de vários aspectos...
Amar mais, Acreditar mais, Querer e Lutar mais. Isso com toda confiança que conseguiriamos alcançar o devido objetivo.

AUTO ESTIMA. Muito bom termos... Mas muitas pessoas nao usam. Bem sabe elas que isso faz parte da vida,da alegria de viver e muito mais.
Débora
24/06 14:28

Iêda disse...

Ter auto estima é gostar de si mesmo,amar a vida e tudo a sua volta.
Acreditar que todos seus ideais serão alcançados.


Iêda
25/06/08

mary disse...

Gostei muito dessa postagem,ainda mais qnd soube que ela foi baseada na aula do nosso fantástico professor Marcos Fabrício...

AUTO-ESIMA NÃO É VAIDADE!!!
este texto passado pelo professor é muito interessante,e resume bem a importância de se levar a vida com auto-estima,a essência da vida...

Anônimo disse...

Moçada, a auto-estima é muito importante na existência de cada um. É preciso se valorizar e conhecer suas qualidades.
Mas cuidado, auto-estima não é vaidade.

Abraços

Alexandre